Ben Cohen, cofundador da Ben & Jerry’s, ao centro, é preso pelo Departamento de Segurança Interna, durante protesto. Foto: Reprodução

Ben Cohen, cofundador da Ben & Jerry’s, esteve entre cerca de meia dúzia de pessoas removidas à força de uma audiência no Senado em 14 de maio por protestarem contra o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr.

Poucos minutos após o início do depoimento de Kennedy, cinco pessoas na plateia se levantaram e avançaram em direção à frente da sala, perto do integrante do governo do então presidente Donald Trump. O grupo entoava o slogan: “RFK mata pessoas com AIDS.”

A Polícia do Capitólio retirou os manifestantes, incluindo Cohen, à força do local.

Kennedy, conhecido por ser negacionista das vacinas, também foi criticado por defensores da saúde por questionar a ciência consolidada de que a AIDS é causada por um vírus chamado HIV.

Pelo menos 87 grupos diferentes, entre eles a Associação Internacional de Provedores de Cuidados contra a AIDS, se opuseram à nomeação de Kennedy para liderar a agência nacional de saúde, que enfrenta cortes significativos no governo Trump.

Durante boa parte da audiência, parlamentares democratas questionaram Kennedy sobre vacinas, o surto de sarampo no país e a implementação de uma lei de gastos recentemente aprovada.

Os republicanos concentraram suas perguntas na iniciativa “Make America Healthy Again” (Faça a América Saudável de Novo), que receberá um aporte de US$ 500 milhões no orçamento de Trump e é promovida como o fim da “epidemia crônica de doenças” que o secretário aponta no país. Cohen estava no Capitólio se manifestando contra o genocídio de Israel em Gaza. Mais cedo, ele participou de uma coletiva de imprensa com a deputada Rashida Tlaib (D-Michigan) e outros ativistas de esquerda, denunciando o aliado dos EUA, que nesta semana intensificou os bombardeios na região.

“Esperam que sejamos bons americanos e fechemos os olhos enquanto Israel impede a chegada de comida, água e remédios para as pessoas que ainda restam em Gaza. Israel está literalmente deixando-os morrer de fome”, afirmou Cohen no evento.

“Não vamos desviar o olhar. Não vamos ficar calados. Faremos tudo que estiver ao nosso alcance para que nosso governo pare de ser conivente com a morte de crianças por fome.”

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Last Update: 14/05/2025