Flávia Oliveira e Demétrio Magnoli. Foto: reprodução

Os jornalistas Demétrio Magnoli e Flávia Oliveira se desentenderam durante o programa “Estúdio I”, da GloboNews, nesta sexta-feira (21). Enquanto falavam sobre o Projeto de Lei 1904, que equipara o aborto ao crime de homicídio se realizado após a 22ª semana, Magnoli defendeu que há um grande número de mulheres a favor do projeto, chamando atenção para a proporção de parlamentares mulheres que assinaram o texto do deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) na Câmara.

Já sua colega afirmou que o PL, que fala sobre o direito das mulheres, foi conduzido principalmente por homens. “Dos 32 parlamentares que assinaram como autores deste projeto, 12, ou 11, são mulheres”, disse Flávia, mencionando a deputada evangélica Renilce Nicodemos (MDB-PA), que desistiu do apoio após a repercussão negativa.

“Então você vê muito nitidamente que esse é um debate que está mais próximo das mulheres, por óbvio, que as mulheres estão mais informadas e mobilizadas, e a proposta legislativa parte predominantemente de homens”, completou, dizendo que a “cara” do texto ficou com Sóstenes e com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. 

Magnoli a interrompeu alegando que essa afirmação não representaria a verdade “numericamente”. “Há mais deputados homens que assinaram o projeto do que mulheres, mas, proporcionalmente, em relação ao total de deputadas mulheres na Câmara, me parece que a proporção de mulheres que assinaram, que é o que interessa em relação ao total de deputadas na Câmara, é maior”, argumentou. 

Flávia interveio novamente: “Eu entendo seu ponto, mas ainda assim discordo, porque as autorias são de quem assina, né? A maioria dos que assinam a autoria dos projetos, então, em tese, são o grupo mais comprometido com eles. Predominantemente homens na razão de dois para um”, emendou a comentarista.

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Última Atualização: 01/07/2024