
A BBC News Indonésia publicou imagens de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que teve a morte confirmada nesta terça (24), após cair de penhasco em trilha no país. O veículo havia divulgado a imagem nesta terça (23) e republicou o conteúdo hoje censurando o corpo, sugerindo que ela não estava viva quando o vídeo foi capturado.
A família da vítima anunciou o óbito nas redes sociais na manhã desta terça. “Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu”, escreveu.
“A montanhista brasileira Juliana Marins foi declarada morta ao ser encontrada pela equipe de resgate em um desfiladeiro do Monte Rinjani na noite de terça-feira (24/06). Segundo a equipe de resgate, Juliana estava a uma profundidade de cerca de 600 metros. Ela caiu no desfiladeiro do Monte Rinjani no sábado (21/06)”, diz a publicação da BBC News Indonésia.
Pendaki asal Brasil, Juliana Marins, dinyatakan telah meninggal dunia saat ditemukan oleh tim SAR di jurang Gunung Rinjani pada Selasa malam (24/06). Menurut tim SAR, Juliana berada pada kedalaman sekitar 600 meter. Dia terjatuh ke jurang Gunung Rinjani pada Sabtu (21/06). pic.twitter.com/hIs3mb296S
— BBC News Indonesia (@BBCIndonesia) June 24, 2025
Ela foi achada sem vida no quarto dia de tentativa de resgate. Poucas horas antes da confirmação da família, o Ministério do Turismo local afirmou que ela estava em “estado terminal”, segundo equipes médicas de busca.
Uma equipe de resgate com sete socorristas tentou chegar até Juliana mais cedo, mas precisou retornar ao acampamento por falta de luz e aproximação da noite no horário local. As condições climáticas impediram o uso de helicópteros. A névoa densa e o terreno complicado dificultaram ainda mais o acesso à jovem.
As operações de resgate tiveram diversos obstáculos, principalmente por conta da trilha. Segundo a família de Juliana, o acidente foi comunicado a autoridades com 8 horas de atraso.
A brasileira, que fazia um “mochilão” desde fevereiro por países na Ásia, tropeçou, escorregou e foi parar a mais de 300 metros abaixo do caminho da trilha na Indonésia, ficando debilitada e sem conseguir andar. Ontem, ela foi vista imóvel por um drone operado por equipes de busca.
A família de Juliana afirmou que ela foi abandonada pelo guia e reclamou de negligência de autoridades locais, que não levaram água, comida ou agasalhos a ela enquanto aguardava o resgate.