
O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), teve seu voo entre Paris e Tel-Aviv cancelado na sexta-feira (13), em razão da escalada no conflito entre Irã e Israel. O espaço aéreo israelense foi fechado, inclusive para voos comerciais.
Ramuth participaria de uma feira de segurança em Israel e viajava acompanhado por uma comitiva de prefeitos do interior paulista, a convite do consulado-geral de Israel no Brasil. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, Ramuth retornará ao Brasil após o cancelamento.
Em vídeo gravado e publicado nas redes sociais pelo prefeito de Ribeirão Preto, Ramuth confirmou que o grupo já está organizando os voos de volta.
O vice-governador estava acompanhado pelos prefeitos de Barreto, Guaratinguetá, São José dos Campos, Urupes e Ribeirão Preto.
Ramuth também mantém aberta a possibilidade de uma chapa com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para as eleições de 2026.
“O legado positivo de Bolsonaro é ter despertado mais lideranças de direita”, afirma o vice-governador, que ninguém sabia que existia.
Ramuth participou de pelo menos três manifestações a favor de Bolsonaro, incluindo um ato realizado em fevereiro de 2024 na Avenida Paulista, em São Paulo, que visou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, apesar da proibição de faixas com esse tema pelos organizadores.
Um grupo de prefeitos brasileiros que se encontra em Israel para esse passeio se viu em uma situação complicada devido ao acirramento do conflito entre Israel e o Irã.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), relatou que ele e seus colegas, além de vice-prefeitos e secretários municipais, estão abrigados em um bunker no hotel onde estão hospedados, em Tel Aviv.