A vereadora Aava Santiago (PSDB-GO) publicou uma denúncia em sua página oficial no Instagram. A parlamentar afirmou que sofreu um ataque misógino e covarde da revista Veja, alegando que o veículo tentou desqualificá-la como interlocutora e envolveu seu marido e seu filho em insinuações abjetas.
“Há alguns dias, fui entrevistada por um jornalista da Veja. Atendi prontamente mesmo sem ele ter agendado, respondi as mesmas perguntas várias vezes, não me furtei ao debate, me coloquei à disposição pra esclarecimentos”, iniciou ela, que estaria incomodando a ala conservadora de seu partido pelo apoio ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A “malocrente”, termo com o qual a política se define, seguiu: “E, para minha perplexidade, no último sábado, depois de ter vivido um dia esplêndido com pessoas que amo, me deparei com uma reportagem esdrúxula, completamente equivocada e meticulosamente desenhada para DESINFORMAR”.
“Misoginia estampada na escolha de imagens e palavras. Não tendo como me ridicularizar com aspas porque, modéstia à parte, eu sei o que dizer e como dizer, o editorial escolheu a dedo uma imagem e, para descredibilizar minha fé e meu discurso, me reduziu a uma foto de camisola”, reclamou a evangélica.
Ainda na legenda do vídeo, Aava Santiago disse mais: “Não sou a primeira nem a última mulher SEXUALIZADA na tentativa de desqualificação de suas ideias e seu trabalho. Essa prática tem nome e agora também tem tipificação legal: violência política de gênero. Não tendo como criticar meu trabalho e encontrar furos no que digo, partiram para a ofensa à minha moral e ataque à minha família”.
“Esse método tacanho, mesquinho, antiético, pretende deslegitimar um dos únicos quadros do país a produzir um debate público profundo e contundente das estratégias pouco republicanas de parte pequena, porém poderosa, dos empresários da fé e, ao mesmo tempo, a única vereadora da cidade de Goiânia a enfrentar os desmontes do Paço Municipal em todas as áreas”, pontuou.
A vereadora concluiu avisando que esse tipo de postura não vai intimidá-la: “Se o objetivo era intimidar nosso trabalho, silenciar nossa voz e interditar o alcance de nossas ideias e práticas, o resultado será exatamente o contrário”.
“Quanto mais energia mobilizarem em artimanhas vis e desonestas que distorcem e falseiam a verdade, maior fica a nossa convicção de que o trabalho que estamos realizando está incomodando interesses até então intocados. É justamente por isso que não vamos parar”, escreveu.
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