Uma das imagens do atentado a Donald Trump, pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, virou estampa de camiseta, é vendida por US$ 22.99 (o equivalente a R$ 124,70) e deve virar item de campanha com o slogan Make America Great Again (Torne a América grande novamente).
Outra atribuição comum do atentado que virou estampa é a frase American Badass (o equivalente a fodão americano).
Entenda o caso
O ex-presidente Donald Trump participava de um comício em Butler, na Pensilvânia, no último sábado (13), quando se ouviram estampidos parecidos com tiros. Rapidamente, ele leva a mão à orelha e se abaixa. Logo depois é retirado do palco, cercado por agentes do serviço secreto, com o rosto manchado com algo parecido com sangue.
Aparentemente, o tiro pegou de raspão na orelha.
Anthony Guglielmi, porta-voz do serviço secreto, confirmou que houve um ‘incidente’ no comício, mas que Trump estaria seguro.
Neste domingo, o jornalista Luís Nassif resgatou algumas tentativas de assassinatos a políticos e lembrou que muitas delas ajudaram a impulsionar suas carreiras, em geral, de candidatos da direita.
“Agora é a vez de Donald Trump sofrer um atentado que causou um ferimento superficial em sua orelha. O autor foi supostamente um jovem de 20 anos, ligado ao Partido Republicano, e morto em seguida. Seria difícil simular um atentado em que a bala, com uma precisão milimétrica, apenas raspasse a orelha da vítima.”
Luís Nassif
Já o doutor em Sociologia Política Tiago Soares recuperou a tese de Freud, que explicaria porque este tipo de evento conquista a simpatia dos eleitores.
“Um atentado mal sucedido despertaria nas massas os sentimentos de comiseração e culpa, de identificação com o líder-vítima-pai e seu sofrimento, e, numa etapa seguinte, o de empatia com a superação do líder, seu reerguer-se com vigor para dar continuidade ao seu projeto de poder; as massas estão sedentas por se submeterem”, pontuou Soares.