A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu, nesta terça-feira 6, tornar réus mais sete acusados pela Procuradoria-Geral da República na investigação da trama golpista de 2022.

Com a decisão, chegou a 21 o número de réus na ação penal contra figuras de peso do governo de Jair Bolsonaro (PL) e das Forças Armadas.

Além do ex-presidente, sete pessoas se tornaram rés em março, na análise do chamado núcleo 1 da conspiração:

  • Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal;
  • Almir Garnier Santos, almirante e ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Augusto Heleno, general da reserva e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Mauro Cid, tenente-coronel e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa; e
  • Walter Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Casa Civil.

No núcleo 2, os réus são:

  • Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal;
  • Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
  • Fernando de Sousa Oliveira, ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça;
  • Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência;
  • Coronel Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; e
  • General Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência.

Nesta terça-feira 6, a Primeira Turma recebeu a denúncia contra o núcleo 4, formado por:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército;
  • Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército;
  • Carlos César Moretzsohn Rocha, ex-presidente do Instituto Voto Legal;
  • Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército e ex-servidor da Agência Brasileira de Inteligência;
  • Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército;
  • Marcelo Araújo Bormevet, policial federal e ex-servidor da Abin; e
  • Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército.

O julgamento da denúncia contra o núcleo 3 ocorrerá em 20 de maio. Paulo Figueiredo, empresário e neto do ex-ditador João Figueiredo, integra sozinho o ultimo núcleo a ser julgado pelo STF, ainda sem data definida.

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Last Update: 06/05/2025