As vendas no varejo brasileiro ficaram estáveis (-0,1%) durante o mês de janeiro, ficando 0,6% abaixo do recorde contabilizado em outubro de 2024, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com janeiro do ano passado, as vendas do varejo cresceram 3,1%, a vigésima taxa positiva nessa comparação.

Tal estabilidade se reflete no detalhe dos dados: quatro das oito atividades do comércio varejista tiveram taxas positivas, e as outras quatro tiveram retrações no volume de vendas.

Os segmentos que aumentaram suas vendas no mês foram Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (5,3%), Combustíveis e lubrificantes (1,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%).

Na oura ponta, as quedas foram vistas nos segmentos de Tecidos, vestuário e calçados (-0,1%), Móveis e eletrodomésticos (-0,2%), Hiper, supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-3,4%).

Ainda na série com ajuste sazonal, as duas atividades do Comércio varejista ampliado também tiveram alta no volume de vendas em janeiro: Veículos, motos, partes e peças (4,8%) e Material de Construção (3,0%).

Em termos regionais, a série com ajuste sazonal mostra que as vendas do varejo melhoraram em 15 das 27 unidades federativas pesquisadas, com destaque para Amapá (13,1%), Tocantins (4,6%) e Mato Grosso (3,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 11 das 27 UFs, com destaque para Sergipe (-3,9%), Roraima (-3,5%) e Alagoas (-2,0%). O Espírito Santo não teve variação (0,0%).

Nessa mesma comparação, o comércio varejista ampliado teve resultados positivos em 21 das 27 unidades da federação, com destaque para Amapá (13,5%), Tocantins (10,2%) e Mato Grosso (5,5%). As taxas recuaram em seis Unidades da Federação: Roraima (-2,7%), Alagoas (-2,5%), Sergipe (-2,3%), Maranhão (-1,6%), Piauí (-1,3%) e Pernambuco (-0,3%).

Seis atividades melhoraram vendas ante 2024

O comparativo com os dados de janeiro de 2024 mostra que seis das oito atividades pesquisadas pelo IBGE melhoraram seu volume de vendas:

  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,2%)
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,5%)
  • Móveis e eletrodomésticos (4,4%)
  • Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,8%)
  • Tecidos, Vestuário e Calçados (2,6%)
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,9%), e
  • Combustíveis e lubrificantes (1,1%).

A única variação negativa nesta comparação foi no setor de Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,2%).

No comércio varejista ampliado, Veículos, motos, partes e peças cresceu 8,9% em relação a janeiro de 2024, Material de Construção teve alta de 3,9%. Já as vendas do setor de Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo recuaram 10,4%.

Na comparação com janeiro  de 2024, houve taxas positivas em 23 das 27 unidades da federação, em especial no Amapá (14,3%), Rio Grande do Sul (10,8%) e Santa Catarina (8,3%). Quatro estados tiveram taxas negativas: Mato Grosso (-6,8%), Roraima (-5,2%), Sergipe (-2,0%) e Rondônia (-1,4%).

Já no varejo ampliado, a comparação entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025 teve resultados positivos em 21 das 27 unidades da federação: Amapá (16,9%), Rio Grande do Sul (12,1%) e Santa Catarina (7,8%). Por outro lado, seis UFs tiveram recuos nas vendas: Maranhão (-6,9%), Roraima (-4,9%), Mato Grosso (-4,5%), Sergipe (-2,8%), São Paulo (-0,8%), Bahia (-0,3%) e Alagoas (-0,2%).

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Last Update: 14/03/2025