Documentos vazados mostram que a Universidade de Cardiff, em Gales, espionou estudantes que defendem a Palestina por meio de protestos e de ter fornecido informações à polícia no último ano. A universidade nega as alegações, que surgiram após a divulgação de 144 e-mails ao grupo “Caerdydd Students 4 Palestine”, obtidos por meio da Lei de Liberdade de Informação. Nos e-mails, há trocas de mensagens entre representantes da universidade e da polícia sobre incidentes envolvendo o grupo.

Um dos e-mails menciona a prisão de estudantes e de um funcionário da universidade em frente à delegacia de Cardiff Bay, que foram posteriormente liberados sob fiança. Outro documento mostra a polícia do Sul do País de Gales discutindo com a universidade sobre fontes de redes sociais antes de um protesto em maio de 2024.

Além disso, em junho, a polícia alertou sobre possíveis protestos ligados à Campanha de Solidariedade à Palestina, mencionando a presença de sindicatos e grupos ativistas em eventos contra universidades e empresas com laços com “Israel”.

Dr. Andy Buerki, membro do Senado da Universidade de Cardiff, classificou a espionagem como “assustador”. A universidade, no entanto, defende sua colaboração com a polícia, alegando priorizar a segurança de sua comunidade.

A ditadura do sionismo nas universidades é um fenômeno que existe em diversos países do mundo. Nos EUA isso ficou evidente com a gigantesca repressão ao movimento dos estudantes em defesa da Palestina que se iniciou em abril de 2024.

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Last Update: 07/01/2025