O União Brasil encontrou uma forma de neutralizar a pressão da federação União Progressista, recém-oficializada com o PP, para deixar o governo Lula: só renunciará a seus três ministérios quando os progressistas entregarem o comando da Caixa Econômica Federal. Hoje, o banco é presidido por Carlos Antônio Vieira Fernandes (foto/reprodução internet), apadrinhado por Arthur Lira (PP-AL), e dificilmente o partido arriscaria contrariar o ex-presidente da Câmara, um dos nomes mais influentes do Centrão, para ceder a vaga. O movimento é visto como um xeque-mate: sem que o PP largue a Caixa, o União mantém sob sua influência as pastas do Turismo, Desenvolvimento Regional e Comunicações, duas delas ligadas diretamente ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Depois de algumas ameaças, a leitura interna é que a ameaça não se concretizará, deixando o partido protegido e ainda com espaço no governo, enquanto o desgaste recai sobre o aliado.
Sem condições de pagar bônus da reforma administrativa, diz Dweck
Segundo o Poder360, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou que o governo não tem condições fiscais de arcar com o bônus de…