A recente decisão unilateral dos Estados Unidos e de “Israel” de encerrar a ofensiva militar contra a República Islâmica do Irã representa, sob todos os aspectos, uma derrota categórica do imperialismo e de seu braço armado no Oriente Médio. Ao contrário do que tentam fazer parecer os grandes monopólios de imprensa e seus satélites, não se tratou de um “cessar-fogo negociado”, mas uma rendição diante da superioridade demonstrada pela nação persa e da completa falência dos objetivos imperialistas.
O próprio anúncio da retirada partiu do presidente norte-americano Donald Trump, que, dias antes, ameaçava o Irã com represálias devastadoras. Após o lançamento de 14 mísseis iranianos sobre a base de Al Udeid, no Catar, uma das principais instalações militares norte-americanas no Oriente Médio, o discurso mudou. A partir de então, foram os Estados Unidos e a entidade sionista que, sem qualquer avanço obtido, decidiram por conta própria abandonar a escalada militar.
A ofensiva, vendida como uma ação para impor a destruição do programa nuclear iraniano e até a mudança de regime, resultou no oposto completo. O Irã não apenas manteve sua capacidade defensiva intacta como reforçou sua posição no cenário regional. Nenhum dos quatro objetivos declarados por “Israel” e os EUA foi alcançado: o regime iraniano não caiu, seu programa nuclear segue firme, sua capacidade de ataque foi demonstrada com clareza e nenhum “acordo de rendição” foi sequer discutido.
Ao contrário, o Irã ditou os termos do fim do conflito. Após aplicar golpes precisos, inclusive em território israelense, demonstrou sua disposição de cessar os ataques desde que as agressões cessassem.
As forças armadas iranianas impuseram à entidade sionista a pior humilhação de toda a sua história. Vários centros estratégicos da máquina de guerra e da infraestrutura do regime foram destruídos: a base aérea de Ouda, a refinaria de Haifa, o consulado dos EUA em Telavive, a bolsa de valores, a estação de trem de Bersebá, o centro Rafael, além do próprio aeroporto Ben Gurião.
A destruição levou ao pânico generalizado. Milhares de israelenses fugiram do país por terra, mar e ar. Cidadãos se amontoaram em bunkers e centros urbanos foram transformados em bases militares improvisadas.
A defesa antimísseis entrou em colapso: disparando interceptadores a um custo bilionário por noite, “Israel” já admitia que não conseguiria sustentar a guerra. Uma fonte do próprio regime afirmou, com desespero, que uma leva de apenas 25 mísseis iranianos já havia comprometido a eficácia do sistema antimísseis.
No campo econômico, o baque foi igualmente devastador. O índice da bolsa de Telavive sofreu sua maior queda desde o início da guerra, com perda de US$14 bilhões em um único dia.
Produtos desapareceram das prateleiras, mercados fecharam e o número de reclamações por danos materiais ultrapassou os 22 mil. A estrutura do Estado sionista está profundamente abalada — econômica, política e militarmente.
Não há como esconder os fatos: o Irã venceu. Venceu no campo militar, ao impor perdas irreparáveis às forças imperialistas. Venceu no campo político, ao manter a coesão interna mesmo sob ataque e mobilizar sua população em defesa da soberania nacional. Venceu no campo diplomático, ao não assinar qualquer acordo que colocasse em xeque sua soberania.
Essa vitória do Irã é, sobretudo, uma vitória dos povos oprimidos contra o imperialismo. Ela mostra que é possível derrotar mesmo os inimigos mais poderosos. Que sirva de exemplo para os trabalhadores do mundo inteiro: o imperialismo pode ser derrotado. E será.