O Ato Nacional em Defesa da Luta dos Povos, que ocupou a Avenida Paulista, mobilizando milhares de ativistas de todo o país, foi um divisor de águas no cenário político nacional. A realização da mobilização foi uma vitória do movimento popular, em geral, e, particularmente, do movimento em defesa da Luta dos Povos no Brasil.
O ato rompeu a paralisia promovido pelos setores da esquerda pequeno-burguesa que tentaram sequestrar o movimento em defesa da Luta dos Povos. O ato, que trouxe caravanas de todas as regiões do país, permitiu a realização de uma mobilização, de fato, combativa, no momento em que o movimento pela Luta dos Povos realiza atos minúsculos, um atrás do outro.
Como destacou o presidente do Partido da Causa Operária (PCO) em sua fala na manifestação, “a campanha da Luta dos Povos no Brasil, infelizmente, não está cumprindo seu dever com o povo, que está sendo chacinado, impiedosamente, pelas forças opressoras em todo o mundo”.
“Precisamos de uma campanha que, efetivamente, empolgue a classe trabalhadora brasileira, os setores democráticos da população, a juventude. É o nosso dever com o povo. Não é possível assistir, impassivamente, o crime monstruoso que está sendo realizado em todo o mundo. Nós precisamos, saindo daqui, ter consciência que esse ato é um primeiro passo. Temos que reproduzir essa atividade nos estados”, destacou.
A declaração aponta, claramente, no sentido da continuidade da intensa mobilização em defesa da Luta dos Povos, algo essencial para a política internacional, mas também da política nacional e para os interesses dos trabalhadores — o que também foi destacado por Pimenta:
“Não é apenas um problema da Luta dos Povos, não é apenas um dever, sagrado, de solidariedade a um povo que luta pela sua liberdade, é também uma medida de autodefesa dos brasileiros, pois nós também estamos ameaçados”.
“Os patrocinadores do crime em todo o mundo são as mesmas pessoas que controlam o Banco Central, que impõem uma política de fome ao povo brasileiro. É o imperialismo norte-americano e o europeu, que oprimem a população brasileira. A luta dos palestinos é uma luta nossa, dos brasileiros”.