Um julgamento em meio ao radicalismo 

Faltam poucos dias – duas semanas – para o STF iniciar o julgamento de Jair Bolsonaro e seu grupo mais próximo pela tentativa de golpe. Serão dias politicamente radicalizados, que vão praticamente parar o país. Apesar de ser visível o esvaziamento político do ex-presidente, que vê aliados antes tidos como fiéis se afastando, o seu grupo mais fiel de apoiadores, puxado pelos seus filhos Eduardo e Flávio, se mobiliza com radicalismo- raiva mesmo- na tentativa de reverter uma condenação que, para muitos juristas, é certa. E nesta tentativa de salvar o pai, e a própria pele, os dois não se importam em “entregar o país” a Trump, apoiando medidas dos americanos que são claramente de interferência na vida dos brasileiros. Flávio Bolsonaro chega a dizer que o governo americano – na verdade Trump – não deverá reconhecer as eleições brasileiras caso o seu pai, Jair, seja impedido de se candidatar. Não reconhecer é um passo para intervir.  É hora de darmos um basta. O Brasil precisa ser respeitado pelos brasileiros e pelos estrangeiros. Que nossas questões sejam resolvidas de acordo com nosso ordenamento jurídico. Respeitem nossa Constituição.

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