Com a objetividade e firmeza que lhe são de costume, o líder máximo da República Islâmica do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, se pronunciou poucas horas após o Estado de “Israel” iniciar sua operação criminosa contra a nação persa. O líder anti-imperialista concluiu seu discurso dizendo que “o regime sionista preparou para si um destino amargo e doloroso, e certamente o receberá”.

No mesmo pronunciamento, Khamenei afirmou que “a mão poderosa das Forças Armadas da República Islâmica não o deixará impune, com a permissão de Deus”. Isto é, que quem tornará a vida de “Israel” um inferno será a ação determinada e furiosa dos combatentes da Guarda Revolucionária do Irã.

A avaliação do líder iraniano está absolutamente correta. As atrocidades cometidas por “Israel” ao bombardear Teerã e assassinar crianças, cientistas e comandantes militares, longe de serem uma demonstração de força, expressam tão-somente o desespero de uma entidade que agoniza.

Repetindo o mesmo método que o acompanha desde o nascimento, o nazissionismo iniciou a guerra contra o Irã com base em alegações falsas e de maneira covarde. O governo do fascista Benjamin Netaniahu acusou a República Islâmica de estar produzindo armas nucleares, quando, na verdade, é o próprio governo israelense quem está despejando toneladas de bombas sobre as cabeças dos palestinos todos os dias. Quando, na verdade, os patrocinadores do governo israelense — Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha — ameaçam a Rússia com ataques nucleares.

Por trás das mentiras, está o medo de Netaniahu e de toda a quadrilha imperialista de verem “Israel” se dissolver. Para tentar salvar o monstro que criou no Oriente Médio, às custas do sangue de milhões de palestinos, o imperialismo e o sionismo levam hoje o mundo à beira de uma Terceira Guerra Mundial e mostram ser uma ameaça a toda a humanidade.

Em poucas horas de bombardeios, “Israel” assassinou crianças, destruiu prédios e martirizou dois dos militares mais capazes dos nossos tempos. A sanha nazissionista chegou ao ponto de ceifar a vida de seis importantes cientistas nucleares — atentado este que o imperialismo e o sionismo já se tornaram especialistas. Afinal, não cabe em mil livros a quantidade de cientistas, artistas, intelectuais, engenheiros e lideranças populares executadas covardemente pelos grandes inimigos da humanidade.

O martírio de Mohammad Bagheri e de Hossein Salami são a repetição do martírio de homens como Qassem Soleimani, o arquiteto do Eixo da Resistência. As imagens de crianças iranianas mortas são inevitavelmente comparadas às de Gaza.

As armas com que o nazissionismo ataca o Irã são fornecidas pelos países imperialistas que hoje se dizem porta-vozes da “democracia”. Em nome da tal “democracia”, soltam o seu mais horrendo cão fascista para massacrar o povo de Gaza, atacar o povo iraniano e invadir a Síria e o Líbano.

A barbárie nazissionista é o exemplo vivo da lição que o revolucionário russo Leon Trótski já havia ensinado em uma famosa entrevista: “é preciso saber distinguir os exploradores, os escravagistas e os ladrões por trás de qualquer máscara que eles utilizem”. O imperialismo é inimigo de toda a humanidade, não importa a máscara que utilize.

O nazissionismo e o imperialismo “democrático” decidiram iniciar uma guerra contra o Irã porque a existência de países como a nação persa, como a Rússia e como a China, que opõem uma resistência à ordem mundial, é insuportável para os donos do mundo. O imperialismo é incapaz de conviver com o levante palestino dirigido pelo Movimento de Resistência Islâmica, o Hamas; é incapaz de conviver com um país que controle a sua própria produção de petróleo, como o Irã; é incapaz de conviver com governos africanos como o de Ibrahim Traoré, em Burquina Fasso, que colocaram um freio à pilhagem francesa.

O imperialismo só pode conviver com a mais absoluta e humilhante escravidão dos povos. Por isso, se lança em uma aventura desesperada contra o Irã. Por um lado, tenta recuperar sua autoridade, mostrando ao mundo o que acontece com quem se rebela contra sua dominação. Por outro, o sionismo tenta unificar a sociedade israelense, que se encontra em colapso após a guerra de quase dois anos contra o Hamas e todo o Eixo da Resistência.

Mas o Irã não luta sozinho. A cada dia que se passa, angaria mais aliados na luta contra o Grande Satã e o Pequeno Satã. Seus aliados vão desde os grupos que atuam nos países do Oriente Médio, como o Hesbolá, o Ansar Alá e o próprio Hamas, aos gigantes que lutam contra o imperialismo em outras regiões, como a Rússia, no Leste Europeu, a China, na Ásia, e a Venezuela, na América do Sul.

O Irã conta ainda com o crescente apoio das massas revoltosas de todo o mundo. Mesmo na Jordânia e na Arábia Saudita, onde vigoram ditaduras corrompidas pelo imperialismo, o povo se mostra cada vez mais disposto a enfrentar o sionismo. E, na medida em que seus governos falharem em enfrentá-lo, o povo irá se ver com os próprios governos. A provocação nazissionista pode ser a gota d’água para que todo o Oriente Próximo entre em uma turbulência profundamente revolucionária.

Da mesma forma, em todo o mundo, a covardia nazissionista deve dar impulso a novas mobilizações em torno daquilo que unifica toda a humanidade: a luta anti-imperialista.

Todo o apoio à República Islâmica do Irã! Que a resposta a este ataque criminoso seja a mais enérgica possível!

É hora de os trabalhadores e a juventude do Brasil apoiarem de maneira incondicional a República Islâmica do Irã, irmã de Gaza e dos Palestinos, de todos os povos do Oriente Médio e de todos os povos oprimidos do mundo.

Abaixo o imperialismo, abaixo o nazi-sionismo! Pelo levante dos povos contra os opressores do mundo. Pela vitória dos oprimidos contra os opressores!

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Last Update: 13/06/2025