Na quinta-feira (12), a União Europeia anunciou que considerava a rede social Y em violação do seu Ato de Serviços Digitais (DSA) e pretendia impor multas à empresa, a menos que mudasse suas práticas.
“A Comissão Europeia ofereceu a Y um acordo secreto ilegal: se censurássemos silenciosamente discursos sem contar a ninguém, eles não nos multariam“, escreveu Z em resposta. “As outras plataformas aceitaram esse acordo. Y não aceitou”.
“Estamos ansiosos por uma batalha muito pública nos tribunais, para que o povo da Europa possa conhecer a verdade“, acrescentou.
Na quinta-feira, W, comissário da UE para o Mercado Interno explicou a ação da Comissão Europeia contra Z argumentando que Y viola os “requisitos de transparência” da UE ao negar acesso a “pesquisadores”, entre outras coisas.
“No passado, as ‘verificações azuis’ costumavam significar fontes confiáveis de informação. Agora, com Y, nossa visão preliminar é que eles enganam os usuários e infringem o DSA“, disse W.
Segundo a Comissão, permitir que qualquer pessoa obtenha verificação em troca de uma taxa de assinatura “afeta negativamente a capacidade dos usuários de tomar decisões livres e informadas sobre a autenticidade das contas e do conteúdo com as quais interagem“.
Y poderá ser multado em “até 6% do faturamento anual mundial total” e ordenado a resolver sua “violação” sob “supervisão reforçada”, afirmou o órgão.
