A plataforma de aluguel de carros “Turo”, utilizada pelo autor de um ataque em Nova Orleans e uma explosão em Las Vegas, ambas nos Estados Unidos, virou alvo de críticas após os episódios. O aplicativo, que também é chamado de “Airbnb dos carros”, admitiu que concedeu os veículos envolvidos nos episódios.
Em Nova Orleans, na Luisiana, um Ford F-150 Lightning foi alugado e utilizado em um atropelamento na Bourbon Street que matou 15 pessoas. Em Las Vegas, Nevada, a Tesla Cybertruck que explodiu em frente ao hotel de Donald Trump, também foi alugada via Turo.
Os usuários da plataforma alugam veículos dos proprietários deles, chamados de “anfitriões”, e os pagamentos são processados diretamente pelo site. A empresa tem cerca de 3,5 milhões de clientes e oferece carros mais econômicos e veículos de luxo, com preços que variam de US$ 20 (cerca de R$ 120) até centenas de dólares.
A vantagem do serviço é permitir que os usuários busquem os veículos nas casas dos “anfitriões” ou em locais estratégicos, como aeroportos. A variedade de modelos disponíveis também costuma ser maior que a de locadoras tradicionais.
Os preços são definidos pelos próprios donos dos carros, o que resulta em custos menores, mas gera dúvidas sobre a conservação dos veículos. Após os dois episódios nos Estados Unidos, a Turo afirmou que vai colaborar com autoridades americanas.
“Nossa equipe de confiança e segurança está ativamente colaborando com autoridades policiais para compartilhar qualquer informação que possa ser útil em suas investigações. Não acreditamos que nenhum dos locatários tivesse antecedentes criminais que os identificariam como uma ameaça à segurança, e não temos conhecimento de nenhuma informação que indique que os dois incidentes estejam relacionados”, afirmou a plataforma em nota.
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