O túmulo do político francês Jean-Marie Le Pen, ex-líder histórico da extrema-direita no país, foi vandalizado no cemitério de La Trinité-sur-Mer, na região da Bretanha. Ele morreu aos 96 anos no início de janeiro e a família diz que o local foi danificado três semanas depois.
Segundo o canal France 3 Bretagne, a sepultura foi vandalizada com golpes de marreta e o deputado Gilles Pennelle, do partido Reagrupamento Nacional (RN), de extrema-direita, disse que houve uma “degradação significativa” do túmulo.
Autoridades francesas fecharam temporariamente o local e a polícia instaurou um inquérito para identificar os responsáveis pelo ataque. Ainda não há informações sobre quem são os suspeitos e não foram divulgados detalhes sobre o estado do túmulo.
Marion Marechal, neta de Le Pen, reclamou do caso nas redes. “Vocês destruíram o túmulo de nosso ancestral. Vocês acham que podem partir nossos corações, nos intimidar, nos desencorajar? Nossa resposta será lutar contra vocês cada vez mais, geração após geração. Nossa determinação corresponderá à sua infâmia”, escreveu no X (ex-Twitter).
Le Pen foi fundador do partido Frente Nacional, hoje o RN, sigla que conseguiu unir a extrema-direita nas décadas de 1960 e 1970, e ficou conhecido por comentários em defesa do nazismo, xenofóbicos e antissemitas.
Ele era soldado nas guerras coloniais da França e disputou cinco eleições presidenciais, chegando ao segundo turno em 2022 e perdendo para Jacques Chirac.
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