Homens puxam barco atingido por passagem de furacão Beryl em Bridgetown, em Barbados. Foto: Ricardo Mazalán/AP

Paisagens do Caribe estão sofrendo os impactos do furacão “Beryl”, que foi reclassificado para a categoria 5, a maior na escala de fenômenos do tipo, marcando um evento histórico para o mês de junho na região. Autoridades locais confirmaram quatro mortes após o furacão tocar o solo, três em São Vicente e Granadinas e uma em Granada, ambos localizados no sudeste da região de ilhas.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos(NHC), o Beryl é considerado “extremamente perigoso” e superou as expectativas iniciais em termos de força e velocidade, podendo atingir ventos de até 260 km/h. O furacão tocou solo na ilha de Carriacou, em Granada, na segunda-feira (1º), passando posteriormente por São Vicente e Granadinas e Barbados.

O NHC ainda divulgou um relatório nesta terça-feira (2) informando que o Beryl está se aproximando da Jamaica, onde pode causar devastação na quarta-feira (3).

Durante a semana, o Beryl continuará seu percurso pelo Caribe em direção à costa do México. Embora as autoridades esperem que o furacão perca força ao longo dos dias, alertas foram emitidos para o Haiti, as Ilhas Cayman, Belize e para cidades no sudoeste do Golfo do México.

Este é o primeiro furacão da temporada no Caribe, que geralmente ocorre de julho a setembro, e é o maior já registrado em um mês de junho na história da região. A formação do fenômeno climático começou na última semana como uma instabilidade atmosférica que rapidamente ganhou força.

Além dos estragos, a cronologia do Beryl também impressiona os especialistas. Veja:

  • 25 de junho: Uma instabilidade na atmosfera favorece a formação de uma tempestade.
  • 28 de junho: A instabilidade se transforma em uma tempestade tropical, com ventos de 56 km/h.
  • 30 de junho: A tempestade é classificada como furacão, entrando na categoria 3.
  • Ainda em 30 de junho: O furacão é reclassificado para categoria 4, com ventos de até 240 km/h.
  • 1º de julho: O Beryl atinge a categoria 5.

Segundo o NHC, uma tempestade tão poderosa no início da temporada de furacões, que vai de junho ao final de novembro no Atlântico, é extremamente rara. Especialistas atribuem a rápida intensificação do Beryl às águas excepcionalmente quentes do oceano, com temperaturas até 3°C acima da média.

No final de maio, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) já havia previsto que a temporada de furacões deste ano seria “extraordinária”, com até sete tempestades de categoria 3 ou superior.

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Última Atualização: 02/07/2024