O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira 20 uma ordem executiva para tirar, pela segunda vez, os Estados Unidos do Acordo climático de Paris. Trata-se de um ato que desafia os esforços globais para enfrentar as mudanças climáticas.
Em seguida, o republicano assinou uma carta formal dirigida à ONU, notificando a organização sobre a decisão. O histórico acordo, firmado em 2015, busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Trump também anunciou, na noite desta segunda, que assinará decretos para indultar os condenados por participar da invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Se o presidente recorrer a um perdão amplo, poderá anular as condenações de muitas das quase 1.600 pessoas processadas.
“Nesta noite assinarei indultos para os reféns do 6 de janeiro para tirá-los de lá”, disse Trump em um comício depois de sua posse. “Assim que sair, irei para o Salão Oval e assinarei indultos para muita gente.”
Os invasores de 6 de janeiro de 2021 agrediram com barras de ferro os policiais e quebraram vidraças antes de entrar no Capitólio para tentar impedir a certificação da vitória de Joe Biden sobre Trump no pleito presidencial de 2020.
Naquele dia, quatro pessoas morreram, duas delas por ataque cardíaco e outra por uma possível overdose. A última, Ashli Babbitt, foi morta por um policial quando tentava entrar à força na Câmara de Representantes.
Donald Trump acompanhou a balbúrdia pela televisão de dentro da Casa Branca e só pediu tranquilidade depois de horas.
Novidade na diplomacia
O Senado norte-americano aprovou por unanimidade Marco Rubio para secretário de Estado. Assim, o senador republicano pela Flórida será o líder da política de relações exteriores de Trump.
Rubio, o primeiro hispânico e o primeiro funcionário à frente da pasta com espanhol fluente, é o primeiro nomeado por Trump a obter a confirmação do Senado. Ele será o sucessor de Antony Blinken.
“Estamos satisfeitos por ter trabalhado de forma bipartidária para assegurar que um dos nossos, o senador Marco Rubio, possa se posicionar para assumir o leme do Departamento de Estado”, disseram, em um comunicado conjunto, pouco antes da votação em plenário, o republicano Jim Risch, presidente da Comissão de Assuntos Exteriores, e a democrata Jeanne Shaheen.