Trump surpreende o mundo e prepara ordem para flexibilizar regras sobre a maconha nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prepara uma ofensiva para flexibilizar de forma significativa as regras federais que regem a maconha no país. A iniciativa deve ocorrer por meio de uma ordem executiva que orientará agências do governo a reclassificar a substância, reduzindo o nível de controle atualmente imposto sobre a planta e seus derivados.

A informação foi revelada pelo jornal Washington Post, que ouviu seis pessoas com conhecimento direto das discussões internas. Segundo a reportagem, a proposta em análise prevê o enquadramento da maconha na categoria III da lista federal de drogas controladas — a mesma atribuída a determinados analgésicos de prescrição médica e outros medicamentos sujeitos a controle, mas com reconhecido uso terapêutico.

Atualmente, a maconha é classificada em uma categoria mais restritiva, ao lado de substâncias consideradas sem valor médico aceito e com alto potencial de abuso. A eventual mudança representaria uma alteração relevante na política federal norte-americana, ao diminuir a supervisão regulatória e aproximar o tratamento legal da maconha ao de fármacos amplamente utilizados na prática clínica.

Segundo as fontes citadas pelo Washington Post, Trump deve determinar formalmente que agências federais — como o Departamento de Justiça e órgãos reguladores de saúde — adotem a nova classificação. A medida abriria caminho para um redesenho do status da maconha na legislação federal, com impactos diretos sobre pesquisas científicas, políticas de saúde, fiscalização, tributação e processos administrativos ligados ao uso da substância.

Embora diversos estados norte-americanos já tenham legalizado o uso medicinal ou recreativo da maconha, a substância segue proibida em nível federal, criando um cenário de insegurança jurídica. A reclassificação não significaria legalização automática em todo o país, mas reduziria barreiras federais e poderia facilitar estudos científicos e práticas regulatórias menos restritivas.

Até o momento, a Casa Branca não se pronunciou oficialmente sobre o cronograma da possível ordem executiva nem sobre o alcance exato das mudanças pretendidas. O tema, no entanto, deve reacender debates políticos e jurídicos nos Estados Unidos, especialmente entre estados, setor médico, indústria farmacêutica e grupos contrários à flexibilização das regras.

Artigo Anterior

Em nona alta seguida, setor de serviços acumula crescimento de 3,7% até outubro

Próximo Artigo

Sem provas, PGR barra delação de Beto Louco, alvo da Operação Carbono Oculto

Escrever um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!