O presidente Donald Trump proibiu a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de 12 países, segundo um documento assinado nesta quarta-feira 4 e publicado pela Casa Branca. Outros sete enfrentarão restrições parciais.

Essa proibição afeta os cidadãos do Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. A restrição parcial de entrada, por sua vez, se aplica a Cuba, Venezuela, Burundi, Laos, Serra Leoa, Togo e Turcomenistão.

Cuba é um “patrocinador do terrorismo” e seu governo “não coopera nem compartilha informação suficiente” com os Estados Unidos, além de se negar “historicamente a readmitir seus nacionais” expulsos, diz o texto.

A Venezuela “carece de uma autoridade central competente ou cooperativa para emitir passaportes ou documentos civis e não conta com medidas adequadas de revisão e verificação”, afirma o documento, que também acusa o país de rejeitar “historicamente” os venezuelanos expulsos.

Segundo o republicano, a proibição de entrada nos EUA foi motivada por ataque no Colorado contra manifestantes que pediam a libertação dos reféns israelenses em Gaza. “O recente ataque terrorista em Boulder, Colorado, evidenciou os perigos extremos que representa a entrada de cidadãos estrangeiros que não foram devidamente verificados”, disse Trump em uma mensagem em vídeo.

Trump comparou as novas medidas com a proibição que impôs a um número de países, principalmente muçulmanos, durante o seu primeiro mandato, que, segundo ele, evitou que os Estados Unidos sofressem ataques como os ocorridos na Europa. “Não vamos deixar que o que aconteceu na Europa ocorra nos Estados Unidos”, frisou Trump.

“Não podemos ter migração aberta de nenhum país do qual não possamos verificar e filtrar de maneira segura e confiável”, acrescentou.

(Com informações da AFP).

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Last Update: 04/06/2025