
Em publicação na rede Truth Social feita neste domingo (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que Irã e Israel “devem e irão fazer um acordo”. A declaração ocorre em meio à escalada do conflito entre os dois países, marcada pela recente troca de bombardeios no Oriente Médio.
Segundo Trump, os Estados Unidos poderiam intermediar uma solução entre as nações rivais por meio de acordos comerciais, repetindo estratégias adotadas em outros conflitos internacionais durante seu mandato. O republicano citou exemplos anteriores para justificar sua confiança em uma resolução pacífica.
O líder estadunidense mencionou os casos da Índia com o Paquistão, da Sérvia com Kosovo, e do Egito com a Etiópia como situações onde, segundo ele, o uso de relações comerciais norte-americanas teria contribuído para estabelecer cessar-fogos. “Há paz, pelo menos por enquanto, graças à minha intervenção, e assim permanecerá”, escreveu.
Na publicação, Trump destacou que sua capacidade de articulação internacional foi decisiva no passado e poderá novamente contribuir para a estabilidade no Oriente Médio. “Teremos paz, em breve, entre Israel e Irã”, afirmou, acrescentando que “muitas ligações e reuniões estão acontecendo agora”.
O presidente também fez críticas veladas à imprensa e à percepção pública, alegando que não recebe o devido reconhecimento por sua atuação diplomática. “Eu faço muita coisa e nunca recebo crédito por nada, mas tudo bem, o povo entende”, disse.
Apesar do tom conciliador atual, Trump já havia adotado uma postura mais agressiva em declarações anteriores. Ele ameaçou responder com força militar caso o Irã atacasse interesses norte-americanos, dizendo que “toda a força e o poder das Forças Armadas dos EUA cairão sobre vós a níveis nunca antes vistos”.
Ainda assim, o republicano disse acreditar em uma resolução diplomática entre Teerã e Tel Aviv, reiterando que acordos podem ser alcançados com rapidez, desde que haja disposição de ambas as partes e incentivos adequados.
O magnata encerrou sua publicação com um slogan inspirado em sua conhecida retórica nacionalista: “Façam o Oriente Médio grande novamente!”. A frase ecoa o lema de sua campanha presidencial “Make America Great Again”, agora adaptado à geopolítica regional. Veja a postagem:
