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“A decisão de Donald Trump de taxar as exportações brasileiras em 50%, veio acompanhada de um conjunto de notícias e rumores.

O jornalista Jamil Chade informa que agentes da Abin suspeitam da verdadeira origem, da real natureza da conjuração antipatriótica de Eduardo Bolsonaro nos EUA: em vez de nascida do bolsonarismo, ela pode ser fruto de uma decisão tomada pelo governo Donald Trump de desestabilizar o Brasil, com a CIA, com tudo, supostamente pela “liberdade”, contra a “tirania”.

Diz a matéria da Jamil Chade, intitulada “Inteligência suspeita de ação da CIA contra o Brasil”:

“O roteiro conta com todos os ingredientes necessários para construir uma retórica adequada para uma ação. Há um grupo de supostos ‘exilados’ – como Eduardo Bolsonaro, Allan dos Santos e Paulo Figueiredo -, há um ‘injustiçado’ que é ‘amado pelo povo’ – o ex-presidente Jair Bolsonaro – e há um regime supostamente ditatorial, nas figuras de Alexandre de Moraes e Luiz Inácio Lula da Silva.”

“‘A palavra-chave é desestabilização’, afirmou um experiente agente do serviço de inteligência nacional. Enfraquecer um governo num país rachado e, assim, preparar o terreno para que, em 2026, os EUA contam com um aliado de peso no mundo emergente.”

Onde Jamil Chade escreve “um aliado de peso no mundo emergente”, leia-se “um aliado de peso contra a China no Brics”.

No meio do caminho, o BTG Pactual ganha alguns milhões fazendo a maior entre as várias transações atípicas com dólar futuro registradas na manhã do último 9 de julho, horas antes de Trump anunciar o tarifaço contra o Brasil e fazer o dólar disparar. Naquele dia, às 11h38, o BTG negociou 10 mil contratos futuros de dólar – R$ 2,7 bilhões. No mercado, “mil contratos já chamam a atenção. Acima de 4 mil é raro”.

Se algum Costa-Gavras ou Oliver Stone ou alguma Kathryn Bigelow, se algum deles ou algum outro cineasta fizer um filme sobre o ataque de Trump ao Brasil, talvez, quem sabe, lance mão do recurso dramático de um encontro no exterior entre a CIA e políticos vende-pátria brasileiros, quem sabe com mediação do grande capital.

Que recurso dramático, que nada!

No último 3 de julho, menos de uma semana antes do anúncio do tarifaço por Trump e dos negócios atípicos com dólar futuro, aconteceu no XVIII Fórum Jurídico de Lisboa – o “Gilmarpalooza” – um “keynote speech” sobre “geopolítica em reconstrução” estrelado por Mike Pompeo, ex-diretor da CIA e ex-secretário de Estado dos EUA no primeiro governo Trump. O “keynote speech” com Pompeo foi mediado por André Esteves, presidente do conselho de administração do BTG Pactual.

Além de Mike Pompeo e André Esteves, participaram do XVIII Fórum Jurídico de Lisboa pelo menos 22 políticos do Centrão, a maioria deles bolsonaristas, entre eles Tarcísio “MAGA” de Freitas e Ciro Nogueira, além de outros quatro executivos ou membros do conselho do BTG Pactual.

No “Gilmarpalooza”, Mike Pompeo advertiu que os países da América Latina devem “escolher um lado” entre os EUA e a China.

“É sobre liberdade ou tirania”, completou o ex-diretor da CIA.”

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Last Update: 28/07/2025