
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou que sua equipe dissesse à imprensa que uma decisão sobre uma possível ação militar contra o Irã seria tomada “em duas semanas”. A instrução tinha como objetivo despistar os iranianos e esconder os verdadeiros planos de ataque, conforme informações da CNN.
Apesar da orientação pública, Trump já estava fortemente inclinado a autorizar os bombardeios dias antes da ofensiva.
A estratégia foi definida na quinta-feira (19), pouco antes de um almoço com seu ex-assessor Steve Bannon. Logo após, a secretária de imprensa Karoline Leavitt seguiu a ordem do presidente e anunciou à imprensa que a decisão ainda não havia sido tomada.
De acordo com relatos de bastidores, Trump estava frustrado com a cobertura jornalística que indicava que ele já havia decidido atacar o Irã. Ao adotar um prazo falso de duas semanas, ele pretendia desorientar os adversários e manter os preparativos em segredo.
Mesmo com a declaração pública, assessores próximos afirmam que Trump já havia feito sua escolha. Nos dias anteriores ao bombardeio, ele vinha se reunindo com sua equipe de segurança nacional no Salão Oval e participando de diversas ligações telefônicas sobre o tema.
Os ataques foram realizados no sábado (21), atingindo três instalações nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Isfahan. Após a operação, Trump confirmou a ofensiva e afirmou que os alvos foram “completamente destruídos”.
A publicação no X mostra uma imagem de um crânio com a estrela de Davi sobre prédios em chamas. Khamenei afirmou: “A punição continua. O inimigo sionista cometeu um grande erro, cometeu um grande crime; ele deve ser punido e está sendo punido; ele está sendo punido agora mesmo.”