O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mudou a versão apresentada para o suposto fim da amizade com o empresário Jeffrey Epstein, que morreu na prisão acusado de cometer crimes sexuais contra menores.
Na última segunda-feira 28, durante viagem oficial à Escócia, Trump afirmou que deixou de ter contato com Epstein depois que perdeu alguns funcionários, que passaram a trabalhar para o então amigo. Os nomes dessas pessoas não foram citados.
“Eu deixei de falar com ele pois ele fez algo inapropriado. Roubou pessoas que trabalhavam para mim e foi expulso [da casa de Trump na Flórida], se tornou ‘persona non grata’”, afirmou Trump, citado pelo jornal The New York Times.
As declarações, porém, vão de encontro a outra versão apresentada sobre o rompimento. Dias antes a Casa Branca usou uma espécie de palavrão, “creep” (que pode ser traduzido como “esquisitão” ou “tarado”), para classificar Epstein e justificar o distanciamento alegado por Trump. A data da suposta briga também não ficou clara.
Ainda na Escócia, Trump disse também que recusou os convites para visitar uma ilha particular de Epstein no Caribe, e tentou acusar o ex-presidente dos EUA Bill Clinton de ter estado no local “várias vezes”. Clinton nega.
A relação com Epstein é hoje um dos assuntos que mais parecem desestabilizar o atual presidente dos EUA. Ele chegou a ofender alguns de seus próprios seguidores, chamados de ‘estúpidos’ por acreditarem em algo que ele chama de ‘farsa’.