No próximo dia 15, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin se reunirão no estado norte-americano do Alasca para tratar sobre a guerra na Ucrânia, que dura desde 2022. Antes de voltar a Casa Branca em janeiro deste ano, o presidente norte-americano disse que acabaria com o conflito em até um dia, mostrando que esse era um dos assuntos que mais o interessava nesse segundo governo, mas a pressão do imperialismo fez com que essa promessa não fosse cumprida.

Trump admitiu que a troca de territórios poderia ser uma das condições colocadas na mesa para que o acordo de paz seja firmado entre os dois países, que é uma das principais questões envolvida deste conflito. A Ucrânia e o imperialismo se manifestam contrariamente a qualquer proposta que tenha a cessão definitiva dos territórios da Crimeia, Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhia e a Rússia por sua vez coloca como exigência o reconhecimento desses territórios definitivamente como territórios russos, além da pausa da ajuda dos países imperialistas à Ucrânia e o fim da tentativa do país eslavo de ingressar na OTAN.

Diante do anúncio da reunião dos dois presidentes, o ditador ucraniano Zelenski reagiu contrariamente à ideia de cessação dos territórios, exigiu que ele participasse dessa reunião e que qualquer decisão de paz sem o envolvimento da Ucrânia seriam mortas e ineficazes. Recentemente, Zelenski conversou com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e com o presidente francês Emmanuel Macron como forma de garantir e demonstrar o apoio do imperialismo europeu à Ucrânia.

No campo de batalha, a Rússia tem tido grande sucesso em sua ação militar e por isso não possui pressa em aceitar em qualquer acordo de paz que não lhe seja favorável. Do outro lado, a Ucrânia tem tido grande revés, com estimativas que chegam a 1,5 milhão de ucranianos mortos, além da devastação completa do país. O país não recua, pois atua como bucha de canhão do imperialismo, que está disposto a ir as últimas consequências para desestabilizar o regime russo que é grande entrave a sua política, junto com a China e o Irã.

Recentemente, Donald Trump havia anunciado retaliações a Rússia caso o país não chegasse a um acordo de paz até a última sexta-feira. No entanto, nenhum acordo foi alcançado e a única medida imposta pelo governo norte americano foi o aumento de tarifas de 50% sobre os produtos indianos, em resposta à compra de petróleo russo.

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Last Update: 10/08/2025