O presidente dos EUA Donald Trump e o primeiro-ministro da ditadura sionista Benjamin Netaniahu protagonizaram uma discussão acalorada por telefone na última quinta-feira (27), divergindo sobre como lidar com o Irã, segundo o canal israelense Channel 12 e do jornal norte-americano The New York Times. Trump defendeu uma solução diplomática, afirmando que busca um acordo que beneficie ambas as partes e acredita em sua capacidade de negociar. Netaniahu, porém, insiste em ataques militares contra instalações nucleares iranianas, temendo que a diplomacia permita a Teerã manter sua capacidade de enriquecimento de urânio.

O Irã reagiu às ameaças do enclave imperialista. O ministro das Relações Exteriores iraniano Abbas Araghchi alertou, em carta à ONU e à Agência Internacional de Energia Atômica, que o país pode realocar seus materiais nucleares para protegê-los de ataques: “se as ameaças dos fanáticos sionistas persistirem, o Irã será forçado a implementar medidas especiais de proteção”. Ele reiterou que o programa nuclear iraniano é pacífico e está em conformidade com as normas da agência. Araghchi também declarou nas redes sociais: “se o Ocidente insistir em banir totalmente o enriquecimento, não há nada a discutir”.

As tensões crescem enquanto Trump negocia um novo acordo nuclear com o Irã, liderado pelo enviado Steve Witkoff, que se reuniu com autoridades do país artificial em Roma e Washington. Netaniahu, que se opôs ao acordo nuclear de 2015, ordenou planos para ataques que podem durar dias, segundo o New York Times.

Em outubro de 2024, “Israel” atingiu a defesa aérea iraniana, facilitando possíveis operações futuras. A secretária de Segurança Interna dos EUA Kristi Noem afirmou à rede norte-americana Fox News que Trump busca unidade no processo, mas a postura belicista de Netaniahu pode desencadear um conflito regional.

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Last Update: 29/05/2025