O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, foi formalmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz por seu suposto papel decisivo no acordo de cessar-fogo entre Irã e Israel. A indicação foi feita pelo deputado republicano Earl “Buddy” Carter, membro da Câmara dos Representantes e integrante do Comitê de Energia e Comércio dos EUA.
Em carta endereçada ao Comitê do Nobel em Oslo, datada de 24 de junho de 2025, Carter afirma que Trump teve uma “atuação extraordinária e histórica” ao evitar o que poderia ter sido uma guerra devastadora no Oriente Médio. Segundo o congressista, Trump agiu com “coragem e clareza” ao intermediar os termos que levaram ao fim das hostilidades entre os dois países.
O parlamentar destaca que a atuação de Trump impediu que o Irã, “o maior patrocinador estatal do terrorismo no mundo”, avançasse em seus planos nucleares. Para Carter, o ex-presidente evitou que Teerã adquirisse “a arma mais letal do planeta”.
A carta também cita a declaração pública feita por Trump, na qual ele anunciou o cessar-fogo total, elogiando Israel e Irã pela disposição de encerrar a guerra. Carter afirma que o gesto teve repercussão global e garantiu a preservação de milhares, “se não milhões”, de vidas.
A iniciativa da nomeação reforça a narrativa da ala republicana de que Trump é um líder capaz de promover a paz por meio da força. Carter alega que o ex-presidente exemplifica os ideais centrais do Nobel: o compromisso com a paz, a prevenção de guerras e a promoção da harmonia internacional.
Apesar do anúncio do cessar-fogo, a proposta tem gerado reações divididas na comunidade internacional. Especialistas questionam a real extensão da influência de Trump no processo, enquanto apoiadores destacam sua capacidade de articulação em momentos de crise.
A carta foi enviada ao presidente do Comitê do Nobel da Paz, Jørgen Watne Frydnes, na sede da instituição na Noruega. Até o momento, o comitê não se manifestou publicamente sobre a indicação.
