O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta quinta-feira 6 que a redução de gastos e funcionários do governo seja feita com um “bisturi” e não um “machado”, em meio às críticas pelos cortes sem precedentes supervisionados por seu assessor Elon Musk.

“É muito importante reduzirmos os níveis até onde deveriam estar, mas também é importante manter os melhores e mais produtivos”, escreveu em sua plataforma Truth Social. Na mensagem, ele indica que reuniu seu gabinete na presença de Musk, que também é chefe da Tesla, SpaceX e da rede social X.

O comentário de Trump chega com os primeiros pareceres judiciais que se opõem à ofensiva contra a administração federal. E surpreende porque, há apenas duas semanas, o presidente pediu a Musk que fosse “mais agressivo”.

Agora ele acredita que a comissão liderada por Musk, conhecida pela sigla em inglês DOGE (Departamento de Eficiência Governamental), agiu rápido demais? “Não”, respondeu Trump ao ser questionado na tarde desta quinta-feira no Salão Oval.

Segundo a imprensa americana, foram vários os anúncios e os planos drásticos de cortes de pessoal na última semana: entre 40.000 e 50.000 na administração fiscal, mais de 70.000 no Departamento de Assuntos dos Veteranos, além do desmantelamento do Departamento de Educação.

Diante de seu gabinete, Trump explicou que Musk poderia recomendar demissões e outras medidas de reestruturação, mas não impô-las, de acordo com o site Politico.

“O DOGE tem sido uma história de sucesso incrível e agora que meu governo está no poder, dei instruções aos secretários e aos departamentos para que trabalhem com o DOGE em medidas de redução de custos e pessoal”, escreveu o presidente em suas redes sociais.

“À medida que os secretários conheçam e compreendam o pessoal de seus departamentos, poderão ser muito precisos sobre quem ficará e quem sairá”, acrescentou Trump.

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Last Update: 06/03/2025