Donald Trump começa a usar seu segundo mandato à frente dos Estados Unidos para avançar e derrubar seus opositores que atuam dentro do funcionalismo público, e que quase o levaram para a prisão.

A primeira vítima da campanha de vingança do republicano foi John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional de Trump e um de seus críticos mais severos. Ele teve sua autorização de segurança revogada, e o novo presidente ordenou a remoção da equipe de proteção atribuída a Bolton em 2019 depois de ser ameaçado de morte por iranianos.

Em seu discurso de posse, Trump deixou claro que “nunca mais o imenso poder do Estado será transformado em arma para perseguir oponentes políticos” – e, horas depois, o republicano assinou uma ordem executiva onde autoriza a revisão da Agência de Inteligência dos Estados Unidos e de outras agências para a correção de “má conduta passada” por meio de “ações apropriadas”.

Para Trump, o momento atual é de retaliação, já que ele expurga os funcionários que comprometeram o andamento de sua agenda no primeiro mandato, ou aprofundaram seu risco legal conforme os processos judiciais se acumulavam contra o agora presidente. Em linhas gerais, as punições e as benesses serão conduzidas de acordo com o humor do novo mandatário.

“Isso pode ser apenas o começo, já que Trump se move para esmagar oponentes percebidos no governo, mirando em alvos de agências de inteligência a reguladores militares, financeiros e empresariais, e dentro do próprio aparato de aplicação da lei”, segundo reportagem publicada pelo site britânico Financial Times.

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Last Update: 22/01/2025