
Nesta quarta-feira (11), Donald Trump afirmou que o novo acordo comercial com a China “está fechado”, dependendo apenas da aprovação final dele e do líder chinês, Xi Jinping.
Segundo o presidente americano, os termos envolvem o fornecimento antecipado de ímãs e metais de terras raras por parte da China, enquanto os Estados Unidos manterão o acesso de estudantes chineses às universidades dos EUA. O anúncio foi feito pelo mandatário em seu perfil na Truth Social.
O republicano também destacou que o relacionamento com a China é “excelente”.
A declaração, porém, contrasta com falas anteriores em que o chefe de Estado descreveu Xi Jinping como um líder “muito duro e extremamente difícil de fazer um acordo”.
O anúncio surge após dois dias de reuniões entre autoridades dos dois países em Londres, onde trataram de tarifas de importação e recursos estratégicos para a indústria.
Os dois governos já haviam anunciado na terça-feira (10) que chegaram a um consenso sobre o acordo, mas não divulgaram detalhes.
Segundo o vice-ministro do Comércio da China, Li Chenggang, a negociação inclui pontos discutidos anteriormente em Genebra e durante uma conversa entre Trump e Xi, realizada no dia 5 de junho.
A disputa entre EUA e China começou em abril, quando Washington anunciou um “tarifaço” que afetou diversos países.

A China foi duramente atingida, recebendo taxas de até 34%, o que gerou retaliações. As tarifas americanas chegaram a atingir 145% sobre alguns produtos chineses, aumentando a tensão entre as potências.