Trump ameaça Hamas e anuncia que Israel aceitou o cessar-fogo de 60 dias

Netanyahu e Trump na Casa Branca. Foto: Yuri Gripas/Pool

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (1º) que Israel aceitou as condições para um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza. A declaração foi feita por meio de publicação na Truth Social, após uma reunião entre representantes israelenses e membros do governo norte-americano.

Segundo Trump, a reunião foi “longa e produtiva” e resultou na aceitação, por parte de Israel, dos termos propostos para encerrar temporariamente os confrontos na região.

“Meus representantes tiveram uma reunião longa e produtiva com os israelenses hoje sobre Gaza. Israel concordou com as condições necessárias para finalizar o CESSAR-FOGO DE 60 DIAS, durante o qual trabalharemos com todas as partes para acabar com a guerra”, escreveu o presidente.

O republicano também elogiou os esforços de mediação realizados por países do Oriente Médio. Ele ainda pressionar o Hamas sobre as consequências de uma possível rejeição ao acordo. “Os catarianos e egípcios, que trabalharam muito para ajudar a trazer a paz, irão entregar esta proposta final. Espero, pelo bem do Oriente Médio, que o Hamas aceite este acordo, porque não vai melhorar — SÓ VAI PIORAR. Obrigado pela sua atenção a este assunto!”, escreveu Trump na rede Truth Social.

A decisão ocorre em meio à intensificação do conflito entre Israel e o Hamas, que ganhou escala internacional após os Estados Unidos participarem de ataques contra três instalações nucleares no Irã, como resposta à escalada entre Tel Aviv e Teerã. O envolvimento direto dos EUA na ofensiva elevou a pressão por uma trégua.

Na próxima segunda-feira (7), Trump deverá receber o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca. Este será o primeiro encontro entre os líderes desde o anúncio do cessar-fogo, e ocorre após o tribunal israelense adiar o julgamento de Netanyahu, segundo relatos da imprensa, por pressão do próprio presidente dos EUA.

A trégua é vista como uma tentativa estratégica de contenção do conflito regional e uma oportunidade para negociações diplomáticas. Até o momento, não houve pronunciamento oficial do grupo palestino sobre a proposta.

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