A corrida presidencial nos Estados Unidos tomou um novo rumo com a desistência de Joe Biden, colocando a vice-presidente Kamala Harris como sua provável substituta na candidatura democrata.
Diante disso, o candidato republicano, Donald Trump, está ajustando sua estratégia para concentrar ataques em Harris, destacando questões de imigração e economia.
Internamente, a campanha de Trump planeja retratar Harris como a principal responsável pelas políticas de Biden que, segundo eles, têm desagradado o eleitorado.
Especificamente, Trump vinculará Harris à política de imigração de Biden, que é apontada por republicanos como a causa do aumento no número de imigrantes ilegais cruzando a fronteira sul.
Economicamente, a campanha de Trump argumenta que as políticas associadas a Biden e Harris resultaram em alta nos preços de alimentos e combustíveis, além de uma inflação descontrolada, prejudicando a acessibilidade da habitação.
Na esfera política, a repentina saída de Biden gerou incertezas no Partido Democrata, com a liderança ainda avaliando os próximos passos. Harris, que apresenta uma mistura de heranças negra e asiático-americana, apresenta um contraste cultural e geracional significativo em relação a Trump.
Ela também é vista como uma candidata que poderia gerar mais entusiasmo entre jovens e eleitores de minorias étnicas, segmentos que mostraram apatia durante a campanha de Biden.
A campanha de Trump já começou a substituir anúncios planejados contra Biden por novos focados em Harris, criticando-a por não ter se distanciado das políticas de Biden.
Os anúncios a acusam de esconder as incapacidades de Biden e de ser a verdadeira figura por trás de problemas como a imigração desenfreada e a inflação.
Essa nova direção na campanha de Trump sugere uma batalha eleitoral intensa, com estratégias adaptadas às mudanças no cenário político, enquanto os democratas avaliam a viabilidade de Harris como candidata frente ao eleitorado americano.