Donald Trump. Foto: Divulgação

Após anunciar sua desistência da candidatura para um novo mandato, Joe Biden recebeu uma reação contundente de Donald Trump. Em um pronunciamento em sua rede social, o ex-presidente dos EUA afirmou que Biden “não estava apto para concorrer à presidência” e que “nunca esteve”.

Trump também criticou Biden, afirmando que ele “não era capaz de ser presidente” e que “sofreremos muito por causa de sua presidência, mas vamos remediar o dano que ele causou muito rapidamente”.

Biden explicou sua decisão em um comunicado, afirmando que foi a maior honra da sua vida servir como presidente e que, embora tenha sido sua intenção buscar a reeleição, acredita que é do melhor interesse do seu partido e do país que ele se afaste e se concentre exclusivamente em cumprir seus deveres como presidente pelo restante do seu mandato.

Joe Biden. Foto: Divulgação

A desistência de Biden ocorre após crescentes pressões do partido e do eleitorado democrata. A crise na campanha começou no final de junho, quando Biden teve um desempenho ruim em um debate contra Donald Trump. Durante o debate, a capacidade cognitiva do presidente foi amplamente questionada.

Apesar de várias tentativas de resistir à pressão, incluindo entrevistas e reuniões com governadores democratas, Biden enfrentou desafios contínuos relacionados à sua saúde e desempenho. Rumores sobre sua possível desistência aumentaram recentemente, especialmente após o ex-presidente Barack Obama e a ex-líder da Câmara Nancy Pelosi expressarem insegurança sobre suas chances de vitória.

Biden, diagnosticado com Covid-19 em 17 de julho, teve que suspender eventos de campanha e entrou em isolamento em sua casa em Delaware. A pressão crescente parece ter influenciado sua decisão final, com uma fonte indicando que a mudança de ideia ocorreu rapidamente no domingo.

O Partido Democrata ainda não anunciou quem será o novo candidato para disputar a eleição contra Donald Trump. A Convenção Nacional Democrata, que oficializará o candidato do partido, ocorrerá entre 19 e 22 de agosto. As eleições gerais estão agendadas para 5 de novembro.

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