Trump acabará com cargos de minorias do governo contratados para reduzir desigualdades

O novo presidente Donald Trump irá afastar mulheres, negros e pessoas com deficiência de cargos de programas federais, a partir de hoje. O afastamento ocorrerá por meio de licença remunerada.

A medida ocorre porque Trump determinou o fim da força de trabalho de programas criados dentro das agências do governo com o objetivo de promover a diversidade, a equidade e a inclusão. Por consequência, os funcionários contratados para este fim serão afastados.

A contratação destes servidores ocorreu em meio às políticas do governo Biden de exigir que as agências federais do governo adotassem planos de contratação e promoção que assegurassem a diversidade e a inclusão, ou seja, de mulheres, negros e pessoas com deficiência.

Entre as ordens tomadas em seu primeiro dia de governo, Trump assinou a que estabelece “Acabar com programas e preferências governamentais radicais e de desperdício” [acesse aqui] e caracterizou os programas de diversidade do governo Biden, os chamados “DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão)”, como “discriminatórios”.

“Esses programas dividiram os americanos por raça, desperdiçaram o dinheiro dos contribuintes e resultaram em discriminação vergonhosa”, escreveu o Escritório de Gestão de Pessoal dos Estados Unidos, em comunicado enviado às agências federais como sugestão do que deve ser escrito por e-mail no afastamento destes funcionários.

O Escritório determinou que todas as agências federais dos EUA têm até o meio dia desta quinta-feira (23) para reportar ao governo como cumpriram a determinação e até o dia 31 de janeiro para enviar um plano para “reduzir a força de trabalho dos programas DEI”.

Além da esfera pública, o novo presidente vem pressionando as empresas a adotarem a mesma política de não beneficiar mulheres, negros e pessoas com deficiência.

Para isso, determinou que o Departamento de Justiça dos EUA elabore recomendações para suspender programas voltados às minorias históricas dentro do setor privado e entidades educacionais que recebem fundos federais. Empresas como Walmart e Facebook já reverteram suas políticas ligadas às minorias.

Com informações da NPR, Reuters e da Casa Branca.

Leia mais:

Artigo Anterior

Bolsonaro diz que se arrepende de generais no governo e queria ministros “casca grossa”

Próximo Artigo

Banco do Nordeste terá R$ 200 milhões para energia solar em residências em 2025

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter por e-mail para receber as últimas publicações diretamente na sua caixa de entrada.
Não enviaremos spam!