O varejo brasileiro faturou R$ 1,3 trilhão em 2024, mostra o IRTT. O setor ainda é pulverizado, mas as gigantes avançam: Carrefour, Assaí, Magalu, RD Saúde, Boticário, Casas Bahia, Mateus, Amazon, Americanas e Supermercados BH, de Pedro Lourenço, concentram 36,5% das vendas. Apesar do avanço digital, o físico resiste: as 300 maiores abriram quase 3 mil lojas, somando mais de 80 mil unidades. No online, o Magalu lidera em vendas diretas, mas no marketplace o domínio é do Mercado Livre, que superou R$ 138 bilhões. O dado revela a contradição brasileira: consumo regionalizado, expansão física e corrida tecnológica travam a disputa pelo bolso do consumidor.
