Três prefeitos eleitos em outubro morreram: Jaury Gonzales (à esq.), Darci Sallet e Carlos Mangini. Foto: reprodução

Na última quarta-feira (1°), quase todos os prefeitos eleitos em 2024 assumiram seus cargos no Brasil. As exceções foram os políticos que saíram vencedores em outubro, mas morreram neste intervalo de tempo. Os casos ocorreram nas cidades de Arroio dos Ratos (RS), Augusto Pestana (RS) e Cabreúva (SP). Em situações como essa, a legislação brasileira determina que o vice-prefeito assuma o comando da prefeitura. Com informações do G1.

Em Arroio dos Ratos (RS), Jaury Gonzales (PP) foi eleito com 41,8% dos votos válidos. Ele faleceu aos 65 anos no dia 5 de dezembro. Empresário e arquiteto, ele já havia sido prefeito entre 1993 e 1996 e retornava à política após um longo afastamento.

Durante a campanha, em setembro, Gonzales sofreu um AVC hemorrágico que o deixou afastado das atividades políticas. Mesmo internado no dia da eleição, ele foi vitorioso no primeiro turno. Em novembro, ao investigar sintomas de tontura, recebeu o diagnóstico de um tumor cerebral. Após uma cirurgia, teve complicações e faleceu no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre.

O vice-prefeito Renato Feiten (MDB) assumiu o cargo e destacou o legado político de Gonzales na cidade

Já em Augusto Pestana (RS), Darci Sallet (MDB) foi reeleito com 53,56% dos votos válidos, faleceu em 16 de novembro, aos 71 anos, vítima de uma doença priônica, condição degenerativa rara e sem cura que afeta o cérebro.

O diagnóstico foi recebido após as eleições. Conforme a família, Sallet escolheu passar seus últimos dias em casa, cercado pelos entes queridos. “Darci partiu como viveu: cercado de amor, serenidade e fé”, declarou o comunicado oficial.

Sergio Neuberger (MDB), que era vice na chapa de Sallet, assumiu o cargo e expressou gratidão pelo trabalho do ex-prefeito em prol da cidade.

Antonio Carlos Mangini, reeleito em Cabreúva (SP), morreu por complicações de um câncer no pâncreas

Por fim, em Cabreúva (SP), Antonio Carlos Mangini (PL) foi reeleito com expressivos 59,66% dos votos válidos, morreu em 15 de dezembro, aos 58 anos, devido às complicações de um câncer no pâncreas diagnosticado em 2021.

Apesar do tratamento no Hospital Sírio-Libanês, Mangini manteve suas funções administrativas até os últimos momentos. “Ele enfrentou a doença com coragem e transparência, honrando seus compromissos com a cidade que tanto amava”, destacou um comunicado da prefeitura.

A vice-prefeita Noemi Bernardes (Podemos) assumiu o cargo, destacando o exemplo de liderança e dedicação de Mangini.

Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
🟣Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 02/01/2025