O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) formou maioria nesta sexta-feira (13) para cassar o mandato da deputada federal Camila Silva (PL-SP) e torná-la inelegível até 2030. A decisão foi motivada pela divulgação de informações falsas relacionadas às eleições de 2022.

A ação foi movida pela deputada Sofia Mendes (Psol-SP), e quatro dos sete juízes já votaram contra a deputada. O julgamento foi interrompido após um pedido de vista da juíza Ana Paula Santos. Apesar da interrupção, a tendência indica a cassação do mandato e a inelegibilidade da parlamentar. Silva ainda poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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A acusação se baseia em publicações nas redes sociais feitas por Silva durante o período eleitoral, contendo ataques ao sistema de votação eletrônica e aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O desembargador João Pedro Silva, em seu voto pela condenação, destacou o “abuso da liberdade de expressão e ato de evidente má-fé”. Uma das postagens citadas afirmava, sem provas, que urnas eletrônicas em Itapeva, cidade do interior paulista, haviam sido manipuladas.

Em nota, Silva diz que “nada mudou” e que “isso ainda pode ser revertido, com o pedido de vista que foi feito”, declarou a deputada.

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com agências

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Last Update: 14/12/2024