A Transparência Internacional criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), destacando desafios relacionados à legitimidade e à integridade das instituições. Apesar de elogiar o presidente do STF, Luís Roberto Barroso (foto/reprodução internet), por adotar uma postura de diálogo democrático e defender as instituições em meio a ataques sistemáticos, a entidade enfatizou que a sociedade espera mais do Judiciário. O órgão apontou episódios preocupantes, como a suspensão de multas bilionárias que poderiam beneficiar vítimas de corrupção, a rejeição de reformas voltadas à moralidade nas relações entre juízes e advogados, e decisões que, segundo a entidade, ferem direitos fundamentais em processos criminais. Esses casos foram classificados como desvios que demandam respostas urgentes.
A Transparência Internacional reconheceu que Barroso foi voto vencido em várias dessas ocasiões, mas defendeu que ele lidere um movimento de “choque de integridade e republicanismo”. A proposta inclui mobilizar magistrados e servidores comprometidos para combater práticas prejudiciais atribuídas ao que chamou de “Centrão do Judiciário”.