Cinco sindicatos convocaram os trabalhadores da rede de supermercados Lidl na França para uma greve nacional “por tempo indeterminado”, exigindo salários mais altos, melhores condições de trabalho e o cancelamento dos planos da empresa de abrir todas as suas 1.600 lojas francesas aos domingos.

Os funcionários estão “no limite”, segundo um delegado do sindicato CGT, que – junto com os sindicatos CFTC, CFDT, FO-FGTA e SNCDD CFE-CGC – pediu que os 46.000 funcionários do Lidl cruzem os braços a partir de sexta-feira, 7 de fevereiro.

Os sindicatos afirmam que 2.200 funcionários do Lidl deixaram a empresa desde 2022 sem serem substituídos, sobrecarregando os trabalhadores restantes com um número crescente de funções.

Temos muitas pessoas pedindo para sair, de várias formas: demissões, rescisões contratuais… As pessoas não aguentam mais“, disse um porta-voz do CGT.

Com a gente, um caixa faz de tudo, assim como o gerente da loja, assim como o assistente… Limpamos, reabastecemos prateleiras, atendemos os clientes. Estamos sempre correndo, muito mais do que em outras lojas”, destacou

A direção do Lidl afirmou que o “diálogo” está em andamento e que está propondo um bônus de 50% para aqueles que trabalharem aos domingos.

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Last Update: 08/02/2025