Time alemão é condenado a pagar indenização de 10 milhões de reais a ex-jogador por apoio à causa palestina

Anwar El Ghazi em campo pelo clube alemão Mainz. Foto: Reprodução

O clube alemão Mainz 05 foi condenado a pagar 1,7 milhão de euros ao ex-jogador Anwar El Ghazi. Ele teve o contrato rescindido após fazer declarações pró-Palestina nas redes sociais após os ataques israelenses em Gaza.

O Tribunal do Trabalho da Alemanha decidiu que a demissão foi injusta e que o time terá que voltar atrás na decisão. O valor estabelecido pela Justiça equivale aos nove meses de salário que ele não recebeu desde a rescisão.

Em junho, o tribunal sugeriu um acordo entre as partes, mas o clube alemão recusou a proposta. O Mainz ainda não comunicou se recorrerá da decisão.

El Ghazi ainda tem um ano de contrato com o Mainz e no período em que ficou fora do clube não assinou com nenhuma outra equipe. Ele entrou com uma ação na Justiça em novembro do ano passado, um mês após o início da guerra em Gaza.

O jogador Anwar El Ghazi com bandeira da Palestina. Foto: Reprodução

Na ocasião, El Ghazi fez um post com a mensagem “Do rio ao mar: a Palestina será livre”. Ele foi suspenso da equipe e retornou depois de duas semanas, mas seu contrato foi rescindido após uma nova publicação nas redes sociais em que dizia não ter se arrependido da anterior e alegando que defendeu a “humanidade”.

Após deixar o clube, ele voltou a se manifestar a favor da Palestina no conflito e disse ser “contra a guerra e a violência”.

Nascido na Holanda, El Ghazi também tem origem marroquina. Ele iniciou a carreira no clube holandês Ajax e passou por Lille (França), Aston Villa e Everton (Inglaterra), e PSV (também da Holanda) antes de chegar ao Mainz. Quando a rescisão ocorreu, ele havia disputado apenas três partidas pelo time alemão.

Chegamos ao Blue Sky.

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