A discussão sobre um aumento no teto dos juros do consignado para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) volta à pauta nesta terça-feira em Brasília após uma sequência de altas na taxa Selic e o avanço do novo consignado privado. A modalidade voltada aos aposentados da Previdência pública vem perdendo força nos últimos meses. Segundo dados do Banco Central, a oferta da linha tem caído desde outubro.
Em janeiro, as concessões de consignado para aposentados e pensionistas do INSS foram 15,4% menores que no mesmo mês do ano passado, somando R$ 9,4 bilhões. A título de comparação, a concessão do consignado para servidores públicos cresceu 5,7% no mesmo período, e para trabalhadores do setor privado, ainda no modelo antigo, teve alta de 6%.
A queda reflete uma série de movimentos que, de acordo com os bancos, estão relacionados com o teto mais baixo. Um deles é a redução ou mesmo suspensão da oferta através de correspondentes bancários, em que a equação econômica se tornou desfavorável, segundo as instituições. Outro é a menor oferta a públicos de idade mais avançada, em que o risco de perda por óbito é maior.
Fonte: Estadão
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