Terceirizados das escolas de BH deflagram greve

Os trabalhadores terceirizados da rede municipal de ensino de Belo Horizonte iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (24), após uma assembleia que reuniu cerca de 4 mil profissionais. A greve foi motivada reivindica melhores condições de trabalho, aumento salarial e redução da jornada de trabalho sem perda de remuneração.

A categoria já havia realizado um protesto na Avenida Afonso Pena, bloqueando parte da via, e espera que o prefeito em exercício, Álvaro Damião (União), apresente uma proposta.

Entre as principais exigências estão um reajuste salarial maior do que os 7% oferecidos pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e pela empresa MGS, além de mudanças nas condições de trabalho, como o fim da escala 6×1, redução de jornada sem corte salarial, melhorias nas escolas e o fim dos descontos no vale-refeição durante afastamentos por doença ou recessos escolares.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH) denuncia que a proposta de reajuste é insuficiente, já que os trabalhadores terceirizados recebem os menores salários da região metropolitana.

A Secretaria Municipal de Educação (SMED) informou que as negociações estão em andamento e destacou que o reajuste de 7% proposto é superior à inflação de 2024 (4,83%). No entanto, a SMED enfatizou que as questões trabalhistas dos profissionais terceirizados são de responsabilidade exclusiva da MGS, e que as escolas municipais continuam funcionando normalmente, apesar da paralisação.

É preciso apoiar totalmente o movimento dos terceirizados da educação. Os terceirizados devem ser representados pelo sindicato, que deve lutar também pelo fim da própria terceirização!

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