Tensão entre Congresso e STF deve marcar ano Legislativo

A retomada das atividades do Legislativo e do Judiciário, nesta semana evidenciou a crescente tensão entre os Poderes. Apesar do tom conciliador nos discursos, divergências sobre emendas parlamentares e investigações dos atos de 8 de janeiro expuseram os desafios da relação entre Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (foto/reprodução internet), foi direto ao ponto ao defender o respeito às prerrogativas do Parlamento, deixando claro que o Congresso não pretende ceder no embate sobre o orçamento. Sentado ao lado do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, destacou que as decisões da Corte devem ser respeitadas, mas que o Legislativo não pode ser cerceado em sua função de legislar e direcionar investimentos. 

No plenário da Câmara, a polarização foi evidente. Enquanto opositores do presidente Lula, usando bonés verde-amarelos, protestavam contra o governo com gritos com chulas palavras de ordem, aliados do presidente respondiam com gritos de “Sem anistia!”. O novo presidente da Câmara, Hugo Motta, reforçou a necessidade de diálogo, mas não há sinais concretos de pacificação. Barroso, por sua vez, defendeu a legitimidade do Judiciário e relembrou a invasão ao STF em 8 de janeiro de 2023, ressaltando a resiliência das instituições. Enquanto isso, a Procuradoria-Geral da República se prepara para denunciar Bolsonaro e outros investigados no inquérito sobre tentativa de golpe, aprofundando ainda mais o clima de instabilidade política.

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