Telefonema de alto risco 

O presidente Donald Trump acena com um “ligue quando quiser”, mas Lula hesita e não é por capricho. A diplomacia brasileira, calejada, sabe que faltam gestos concretos de Washington. Até agora, só palavras soltas e um bloqueio comercial desde 9 de julho. Lula teme repetir o vexame do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (foto/reprodução internet), ridicularizado em público na Casa Branca. Evita o telefone como quem evita render-se. Nos bastidores, o chanceler Mauro Vieira conversa com o secretário norte americano, Marco Rubio, um gesto visto como avanço. Mas sem instruções de Trump aos negociadores, não há jogo real. A resposta do governo brasileiro, temperada com retórica de palanque, arrisca inflamar o impasse. O bom senso recomenda contenção, mas Brasília gosta de barulho. O governo brasileiro voltou a flertar com a retórica inflamada no fim de semana, o que pode escalar o impasse num momento em que o bom senso recomendaria contenção. Se Lula levantar o telefone agora, pode ouvir apenas silêncio ou pior, desdém.

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