Os sindicatos do segmento de trabalhadores das universidades federais votaram favoravelmente a uma paralisação no dia 11 de março e já escolheram os representantes para a plenária nacional que decretará a GREVE NACIONAL nos dias 14, 15 e 16 de março.
A carreira dos Técnicos Administrativos em Educação Federal continua a “ver navios” diante das enrolações do governo. Os percentuais relativos ao acordo deveriam ter sido pagos em janeiro, mas até agora nada.
Descumprindo o acordado, o governo enviou ao Congresso a Medida Provisória nº 1.286/2024, que prevê a Reestruturação de Carreiras e Ajustes Salariais e altera a remuneração dos servidores. No entanto, a MP não prevê a fixação da jornada de 30 horas semanais, nem o Reconhecimento de Saberes e Competências, que foram acordados. A MP tem prazo de validade de 60 dias, prorrogável por igual prazo, tendo validade máxima até 30/4/25.
A política da direita, de conter gastos às custas da miséria dos trabalhadores, deve ser enfrentada e derrotada nas ruas, nas mobilizações. A categoria deve pressionar o governo a incluir imediatamente nos contracheques o percentual relativo ao acordo.
Os TAE’s precisam se mobilizar para fazer uma greve forte, ampla e bem organizada, tão intensa quanto foi a última.
O movimento grevista deve priorizar as ações nas ruas, com a formação de piquetes, fechamento de vias e estradas e ocupação de prédios públicos a nível nacional, com um cronograma de lutas que deverá ser votado na plenária nacional dos dias 14, 15 e 16 de março.
Basta de enrolação, a categoria precisa ocupar a mesa de negociação. Abaixo a chantagem do Congresso contra o governo! Por uma greve nacional que paralise todas as universidades em 100% de suas atividades.