Às vésperas da última reunião do ano, o Copom deve encerrar 2025 com a Selic mantida em 15%, enquanto o mercado já enxerga o início do afrouxamento monetário no horizonte próximo. A dúvida está no ritmo, e o comunicado ganhou centralidade, já que o Comitê tende a preservar liberdade de ação e evitar qualquer promessa explícita. Após Gabriel Galípolo (foto/ Roque de Sá/Agência Senado) esclarecer que a frase se refere ao ciclo completo e não a cada encontro, o trecho sobre juros em nível elevado por período bastante prolongado perdeu força como trava. Economistas agora buscam nuances, como ajustes de tempo verbal ou mensagens mais cautelosas, mas a aposta predominante é que o BC seguirá apoiado em dados, reconhecendo o avanço gradual da desinflação e da atividade mais fraca, sem criar ruído nem antecipar datas. As casas de análise seguem divididas entre cortes em janeiro ou março, enquanto indicadores recentes mostram inflação em alívio suave, PIB em desaceleração e mercado de trabalho ainda pressionado.
O cálculo de Paulinho da Força sobre a redução da pena de Bolsonaro
O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) projeta ser possível reduzir para dois anos e quatro meses o tempo que o ex-presidente…