A Prefeitura de São Paulo, chefiada pelo bolsonarista João Silva (MDB), decidiu promover um reajuste na tarifa de ônibus na capital e o valor passará a R$ 5 a partir de 6 de janeiro de 2025. O anúncio foi feito pela SPTrans (empresa de transporte do município) durante reunião do CMTT (Conselho Municipal de Trânsito e Transporte) nesta quinta (26).
A tarifa foi congelada em R$ 4,40 em janeiro de 2020. A Prefeitura de São Paulo chegou a cogitar um reajuste de 18,2%, o que levaria o valor a R$ 5,20, e alegou que o preço chegaria a no mínimo R$ 5,84 caso a recomposição da inflação fosse considerada.
A nova tarifa será encaminhada à Câmara Municipal de São Paulo e todas as gratuidades que existem serão mantidas. Na semana passada, em entrevista à Globonews, Silva alegou que o valor é impactado por fatores como preço do diesel, dissídio de funcionários, estimativa de inflação e a alta do dólar.
Durante a reunião do CMTT desta quinta, conselheiros e representantes da sociedade civil se manifestaram contra o aumento e questionaram a SPTrans sobre a qualidade do transporte, o tamanho da frota em circulação e a arrecadação da tarifa.
Ao longo da campanha eleitoral deste ano, quando foi reeleito, Silva não confirmou se manteria o congelamento para o próximo ano. Ele disse que queria deixar a tarifa em R$ 4,40, mas que não poderia ser irresponsável com as contas de sua gestão.
Os reajustes costumam ocorrer em parceria com o governo de São Paulo para equiparar os valores do sistema municipal com transportes estaduais, como Metrô, por conta do bilhete único. Em 2023, no entanto, Silva optou por manter o valor pelo quarto ano seguido, mesmo com a decisão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) de subir o valor para R$ 5.
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