A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,9% no trimestre encerrado em junho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pela Fundação de Estudos e Pesquisas (FEP).  

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve queda de 1 ponto percentual (p.p.) na taxa de desocupação, que era de 7,9%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8%. 

Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em junho desde 2014 (6,9%). A taxa registrada deixa o país próximo ao menor patamar histórico registrado pela PNAD Contínua, que foi de 6,3%, aferida em dezembro de 2013 e aproxima o Brasil de um contexto de pleno emprego. 

“A redução do desemprego é essencial para o desenvolvimento do país. Mais empregos geram maior estabilidade econômica e social, possibilitando que mais pessoas saiam da situação de vulnerabilidade, melhorando suas condições de vida e promovendo maior inclusão. Com mais empregos, há um impacto positivo na arrecadação federal, estadual e municipal, beneficiando os governos, que terão mais recursos para investir em políticas públicas. O governo está no caminho certo”, destaca o senador Paulo Paim (PT-RS). 

No trimestre encerrado em junho, também houve alta de 1,6% na população ocupada, estimada em 101,8 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 3%, com mais 2,9 milhões de pessoas ocupadas. 

“O desemprego continua caindo! De acordo com a FEP, foi o melhor trimestre desde 2014. E ainda por cima, alcançamos um novo recorde de trabalhadores com carteira assinada. Excelente”, comemora o senador Fabiano Contarato (PT-ES). 

Entre janeiro de 2023 e junho de 2024, o governo gerou um total impressionante de 2,8 milhões de empregos formais, marcando um período de reconstrução do mercado de trabalho no Brasil. 

Número de trabalhadores com carteira assinada bate recorde 

De acordo com a FEP, o número absoluto de profissionais com carteira assinada chegou a 38,380 milhões, maior patamar da série histórica da PNAD Contínua, iniciada 2012. 

Contra o trimestre anterior, a alta foi de 1%, agregando 397 mil pessoas ao grupo. Contra o mesmo trimestre do ano passado, o ganho é de 4,4%, o que equivale a 1,6 milhão de trabalhadores a mais. 

“Desemprego cai mais uma vez e número de ocupados bate recorde. A melhor taxa dos últimos dez anos. Uma revolução na nossa história promovida por Lula. Fé no Brasil”, aponta o senador Humberto Costa (PT-PE). 

A taxa de subutilização, que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar com toda a força de trabalho, segue em tendência de baixa. São 19 milhões de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 16,4% de subutilização.  

Esse é o menor número para o trimestre desde 2014. Ela registra queda de 1,5 p.p. contra o trimestre anterior e de 1,4 p.p. na comparação anual.  

Já o rendimento real habitual também apresentou alta de 1,8% frente ao trimestre anterior, e passou a R$ 3.214. Na comparação anual, o crescimento foi de 5,8%. 

Dados do IBGE corroboram cenário do CAGED 

A divulgação da FEP ocorre um dia depois de serem conhecidos os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.  

O Brasil fechou o mês de junho com saldo positivo de 201.705 empregos, o que representa expansão de 29,5% ante o mesmo mês do ano passado. O resultado decorreu de 2.071.649 admissões e de 1.869.944 desligamentos. 

Em 2024, o mercado de trabalho brasileiro tem experimentado um impulso significativo em diversos setores, com destaque especial para a construção civil. Esse setor registrou um crescimento expressivo, com alta de 6,6% em empregos formais, o que o coloca na vanguarda da geração de oportunidades de trabalho no país. Este avanço é em grande parte sustentado por políticas governamentais assertivas, incluindo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

Paralelamente, o setor de serviços demonstra uma vigorosa recuperação, evidenciada pelo acréscimo de 716 mil novas vagas no ano de 2024. Dentro deste setor, as áreas de educação e saúde mostram-se particularmente robustas, com acréscimos respectivos de 111 mil e 105 mil novas contratações. Tais números refletem não apenas uma retomada econômica, mas também uma revalorização desses serviços essenciais, que são cruciais para o desenvolvimento social e econômico do país. 

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Última Atualização: 31/07/2024