É inegável o interesse dos Estados Unidos pelas reservas brasileiras de terras raras: 17 elementos químicos essenciais na fabricação de ímãs super potentes para turbinas eólicas, motores de veículos elétricos, telas de celulares, fibras ópticas, aparelhos de ressonância magnética e até sistemas de mísseis. Conselheiro da Companhia Brasileira de Lítio, Wilson Brumer (foto/reprodução internet) alerta que negociações sem contrapartidas estruturantes podem colaborar para a manutenção do modelo extrativista, pouco vantajoso para o Brasil: é o modelo da época do Brasil-colônia.
Para negociar tarifas em troca de terras raras cabe cautela, observando que o Brasil precisa buscar alcançar benefícios de longo prazo, estimular a agregação de valor local, exigir transferência de tecnologia e fomentar formação de competências e desenvolvimento industrial.
